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Um pouquinho da casa
A casa de apoio GAMA, de Pato Branco, está apta a receber visitantes que tragam uma palavra de conforto e alegria aos pacientes que estão hospedados
Muita fibra contra o câncer
                Etapas do Tratamento   Existem muitas maneiras de tratar o câncer de mama.  Seu médico irá sugerir um plano de tratamento especial para você. Esse plano pode incluir um ou vários dos seguintes tratamentos:   QUIMIOTERAPIA A quimioterapia utiliza  medicamentos para matar ou danificar as células de câncer. A quimioterapia se aplica, principalmente, de duas formas: • Intravenosa (pela veia): a medicação é aplicada pela veia, com a colocação de uma agulha sob seu braço. A quimioterapia líquida entra pela agulha e ataca as células com câncer em seu corpo. • Via oral (pela boca): você toma um comprimido que contém o remédio quimioterápico. As drogas de quimioterapia impedem o processo de crescimento e de divisão das células cancerígenas. A quimioterapia, como a radioterapia, pode afetar as células saudáveis. Isto pode causar efeitos colaterais. Alguns efeitos colaterais comuns incluem náusea, vômitos, sensação de cansaço (chamado de fadiga) e diminuição do número de células no sangue.  Estes efeitos colaterais desaparecerão quando as células normais e saudáveis voltem a se desenvolver. A quimioterapia pode ser usada após a cirurgia para matar as células de câncer que ainda permanecerem em seu corpo. Uma mulher que faz tratamento de quimioterapia para câncer da mama geralmente toma um ou mais medicamentos quimioterápicos combinados. A duração do tratamento é planejada de acordo com o tipo de tumor e varia em cada caso. Mesmo que você não sinta qualquer mal-estar, as aplicações do medicamento não devem ser suspensas. Somente o médico poderá lhe indicar o fim do tratamento.   RADIOTERAPIA A radioterapia utiliza raios-x especiais para matar ou danificar as células de câncer. A radioterapia pode ser usada de duas formas para tratar o câncer de mama: • Uma máquina especial aponta raios-x potentes em direção ao câncer. Este procedimento é externo, ou seja, feito fora do seu corpo. • Pequenas bolinhas radiativas são colocadas dentro do corpo onde está o câncer. Essas bolinhas colocam-se diretamente no o tecido do seio ao redor do câncer. A radiação danifica as células cancerígenas, porém também as células saudáveis. Isto pode causar efeitos colaterais, tais como rigidez muscular, inchaço moderado, sensibilidade e até uma reação similar à queimadura de sol na área da pele onde você recebeu a radiação. Estes efeitos colaterais desaparecerão quando as células normais e saudáveis se recuperem. A radioterapia também pode ser usada antes da cirurgia para diminuir o tamanho do tumor, assim como após a cirurgia para destruir alguma célula de câncer que possa ter permanecido após a cirurgia. O tempo de radiação será definido por seu médico e o número de aplicações necessárias pode variar de acordo com a extensão e a localização do tumor, os resultados dos exames e o estado de saúde. Saiba que a radiação permanece no seu corpo apenas durante o tempo que você fica no aparelho. Você não precisará ficar afastada de seus familiares, amigos ou gestantes durante o tratamento. Você pode abraçar, beijar ou manter relações sexuais, sem risco de expor outras pessoas à radiação.   CIRURGIA A cirurgia é um dos métodos de tratamento mais comuns para o câncer de mama. Há dois tipos de cirurgia para a retirada do câncer: conservadora e não conservadora (mastectomia).  A escolha de uma ou outra cirurgia dependerá do tamanho do tumor e de quanto se espalhou. A cirurgia não conservadora, chamada mastectomia, consiste na remoção de todo o seio ou de ambos os seios para poder, assim, dar seguimento ao tratamento do câncer de mama. A cirurgia conservadora consiste na remoção do tumor e, também, de um pouco de tecido saudável ao redor dele. Este tipo de cirurgia conserva parte da mama, retirando somente a parte afetada pelo tumor e um pouco de tecido adicional. É importante remover uma margem de tecido livre de câncer para evitar que ele retorne (o que é chamado de “recidiva”).   RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA Você tem algumas opções após a mastectomia: • Não fazer nada para aparentar que seus seios não mudaram. • Usar uma prótese que tem a aparência de um seio. Pode ser usada dentro de seu sutiã para preenchê-lo depois da cirurgia de mama. • Reconstrução do seio, ou reconstrução mamária que é uma cirurgia que pode refazer a forma do seio de uma mulher, incluindo o mamilo e a aréola (a parte escura ao redor do mamilo). Algumas mulheres sentem-se bem tendo somente um seio ou nenhum seio e não optam pela reconstrução mamária ou pelas próteses. Outras mulheres  sentem-se melhor usando próteses e aparentando normalidade quando estão vestidas. Outras  ainda fazem a reconstrução mamária o quanto antes. Alguns médicos optam pela reconstrução mamária imediatamente, outros preferem acompanhar a evolução do caso e a recuperação da cirurgia para,  então, fazerem a reconstrução mamária. Tudo depende do seu médico e da forma  com que você se relaciona com a doença e o seu corpo. De qualquer forma, a escolha é sua e  de seu médico. Por lei, você tem direito à  cirurgia de reconstrução mamária. A maioria das mulheres pode fazer cirurgia para reconstruir a forma dos seios, independente de sua idade. A reconstrução mamária é garantida por lei. Ela  pode ser feita na mesma cirurgia ou pode ser feita  depois. O momento ideal para a reconstrução mamária vai depender do tipo de câncer e de suas características pessoais e emocionais. Converse com seu médico a respeito. Se você quiser fazer cirurgia de reconstrução da mama, converse com seu médico antes da sua cirurgia para retirada do câncer. Desta forma, você terá mais segurança na escolha pela reconstrução de sua mama. Depois de você ter conversado comum  cirurgião plástico sobre a reconstrução de mama, você talvez queira uma segunda opinião de outro cirurgião. Lembre-se de que, pelo SUS, você tem autonomia para tomar as decisões relacionadas à sua saúde, pode recusar procedimentos médicos de qualquer natureza e solicitar  uma segunda opinião e pode, inclusive,  trocar de médico ou de hospital. Eis aqui uma lista das possíveis escolhas para a reconstrução da sua mama.  Fale com seu médico sobre qual pode ser a melhor para você: •  Implantes de mama: O médico coloca um recheio sob a  pele de onde o tecido do seio foi removido. Isto  preenche o formato de seu seio. Este é o tipo mais  comum de reconstrução de mama. Os implantes podem estar preenchidos com água salina ou gel de silicone. As  pessoas se preocupam em saber se os implantes de  silicone são seguros, porém os estudos mostram que é  uma forma segura de reconstrução mamária. •  Procedimentos de retalho: Um médico utiliza tecido de outra parte do corpo para tentar reproduzir a aparência de seu seio.Esse tecido pode vir do seu estômago, músculo dorsal, quadril ou nádegas. O procedimento de retalho LAT (retalho do músculo grande dorsal)  utiliza o músculo e a pele do músculo dorsal. O músculo e a pele são  levados ao seu peito e moldados na forma de um seio. O procedimento de retalho TRAM (retalho abdominal músculo cutâneo transverso de músculo reto do abdome) utiliza tecido sobressalente e músculo da parede abdominal inferior. A pele, gordura, vasos sanguíneos  e tecidos musculares são levados do abdome para a região mamária. Este retalho é, então, moldado na forma de um seio. Os procedimentos de retalho deixam cicatrizes em  dois lugares: de onde o tecido foi retirado e na mama reconstruída. •  Reconstrução do mamilo: Muitas  vezes, o tecido para o mamilo e a aréola é extraído de seu próprio corpo, geralmente da região inguinal, próxima ao seu abdome, e moldado na forma de um mamilo. Uma alternativa é unir pequenos retalhos de pele da mama reconstruída para formar o mamilo. Quando a pele se recupera, pode realizar-se um procedimento cosmético, que inclui tatuagem, para combinar com o mamilo da outra mama e criar a aréola. A reconstrução não criará um seio “perfeito”. O objetivo é fazer com que o tamanho e formato de seus seios se pareçam, de modo que você se sinta  confortável ao estar vestida. Você poderá ver a diferença entre seu seio reconstruído e o outro seio quando estiver nua. Você terá menor sensibilidade na sua mama  reconstruída. Os nervos e sensações no mamilo e na pele do seu seio são afetados pela cirurgia de mama.   TERAPIA HORMONAL A terapia hormonal utiliza medicamentos para modificar a forma em que os hormônios trabalham dentro do corpo. Isto ajuda a deter o crescimento das células de câncer. Os hormônios são substâncias químicas elaboradas pelo corpo. Certos tipos de câncer de mama precisam de hormônios para crescer. Se estes hormônios são bloqueados, as células cancerígenas não podem crescer. A terapia hormonal é usada após a cirurgia para diminuir as chances de o câncer voltar. Também é usada para tratar um câncer de mama que se espalhou para outras partes do corpo. Pode ser utilizada em forma isolada ou junto com quimioterapia. Seu médico, baseado nos exames realizados no tecido de seu câncer de mama, poderá lhe dizer se você tem o tipo de câncer que responde bem a este tipo de tratamento.   TERAPIA COM ANTICORPOS MONOCLONAIS A terapia com anticorpos monoclonais ajuda seu corpo a combater as células de câncer. Alguns tipos de câncer precisam de certas proteínas para crescer. Os anticorpos monoclonais impedem que essas proteínas funcionem adequadamente. Se as proteínas não conseguem funcionar corretamente, as células cancerígenas não podem crescer. Os anticorpos monoclonais são similares às proteínas, mas são feitos em laboratório e, depois, colocados no seu corpo. Os anticorpos monoclonais, ao contrário da quimioterapia ou da radioterapia, podem ser usados para encontrar e danificar somente as células cancerosas. Esses anticorpos não danificam as células saudáveis. Podem ser utilizados em forma isolada ou junto com quimioterapia. Seu médico, baseado nos exames realizados no tecido de seu câncer de mama, poderá lhe dizer se você tem o tipo de câncer que responde bem a esse tipo de tratamento. Fonte: www.batalhadoras.com
06/01/2013
7 dores para não desprezar
Existem diferentes tipos de câncer de mama. Nem todos os cânceres de mama crescem da mesma forma. Os médicos estudam a amostra de tecido da mama, retirado durante um exame chamado biópsia. A biópsia é a remoção de amostras de um tecido, como - por exemplo - um nódulo na mama. Os médicos examinam a amostra do tecido para aprender mais sobre ele e descobrir se a pessoa tem ou não tem câncer. A seguir, os médicos escrevem um relatório patológico que  explica o tipo de tumor que você tem. O seu relatorio também atesta se o tumor tem mais chance de crescer em forma rápida ou lenta. Os médicos usam o resultado do exame como um guia para ajudá-los a planejar o tratamento para seu câncer. O relatório patológico utiliza um sistema de números e letras que informa o seu tipo de câncer e ajuda a  identificar qual é o “estágio” ou “estadiamento” do seu câncer. Grau do tumor O “grau do tumor” mostra qual é a probabilidade do seu câncer crescer e se espalhar rapidamente. Quando os médicos falam de “grau do tumor”, é uma forma de referir-se à seriedade do câncer. Os médicos examinam as células do câncer sob um microscópio para estimar o seu grau, em uma escala que vai de 1 a 3, dependendo da gravidade do caso. Os graus do câncer são os seguintes: • Grau 1 ou grau baixo; • Grau 2 ou grau intermediário; • Grau 3 ou grau alto. As células do câncer grau 1 se parecem com as células saudáveis e normais. Existe menor chance de que elas cresçam e se espalhem rapidamente. As células de grau 3 são as mais diferentes das células normais, são mais graves e podem crescer mais rápido.   ESTADIAMENTO DO CÂNCER “Estadiamento do câncer” significa quanto câncer existe e se este se espalhou. Os médicos usam o termo para indicar: • O crescimento do câncer; • Se o câncer já se espalhou para outras partes de seu corpo; • Se houve destruição de órgãos vizinhos. Os médicos usam um sistema de letras e números para descrever quanto o câncer já se espalhou. Eles usam essa informação para decidir qual é o estágio. A informação ajuará seu médico a planejar o tratamento e também a descobrir o que poderá acontecer com o câncer. Fonte: www.batalhadoras.com
06/01/2013
CASA DE APOIO DO GAMA AMPLIA INSTALAÇÕES
A FEMAMA, em parceria com o laboratório NOVARTIS, está promovendo uma pesquisa voltada a pacientes com diagnóstico de câncer de mama, que também está localizado em outros órgãos (metástase). Essa pesquisa pretende conhecer a percepção de mulheres brasileiras que voltaram a ter a doença, com o objetivo de melhorar a atenção prestada no decorrer do tratamento.O câncer hoje não é mais um tabu e sim um motivador para novas pesquisas e novas formas de tratamento. Essa pesquisa é voltada para as pessoas que tem CÂNCER METASTÁTICO. O questionário é para conhecer a percepção de mulheres brasileiras com diagnóstico de câncer de mama, que voltaram a ter a doença, com o objetivo de melhorar a atenção prestada no decorrer do tratamento. Precisamos conseguir o maior número de questionários preenchidos corretamente (que se enquadram no perfil - câncer metastático) até o dia 25 de fevereiro para garantir que a pesquisa tenha o perfil de toda a rede FEMAMA. FAÇA PARTE DESSA PESQUISA. SEJA O DIFERENCIAL! IMPORTANTE:Serão pesquisas válidas somente aquelas de pacientes com câncer metastático. Todas as informações fornecidas serão mantidas em sigilo. Para acessar basta clicar no link https://surveys.pollg.com/wix/p228970004.aspx?&q605=26
06/01/2013
VIRUS DA AIDS É USADO CONTRA O CÂNCER
Brasil só supera Estados Unidos em mortes por câncer de mama devido à falta de diagnóstico precoce   Apesar da igualdade de chances na expectativa de vida entre as pacientes dos dois países, a falta do diagnóstico precoce faz com que a mortalidade brasileira permaneça ainda muito superior à norte-americana   Mulheres com câncer de mama em estágio inicial que recebem tratamento no Brasil podem ter a mesma sobrevida de pacientes tratadas nos Estados Unidos, revelou estudo da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu. O estudo, iniciado em 2011, levantou dados de pacientes diagnosticadas entre 1998 e 2001, para que pudessem ser observadas as taxas de sobrevida após 10 anos do início do tratamento.   Apesar da igualdade de chances na expectativa de vida entre as pacientes dos dois países, a falta do diagnóstico precoce faz com que a mortalidade brasileira permaneça ainda muito superior à norte-americana, explica o autor da pesquisa e mastologista do Hospital do Câncer de Barretos, René Aloísio da Costa Vieira.   O médico usou dados de cerca de 47 mil pacientes dos Estados Unidos, obtidos no programa The Surveillance, Epidemiology, and End Results (SEER), que representa 28% da população do país. Ele comparou com informações de 834 pacientes do Hospital do Câncer de Barretos (SP), considerado Centro de Referência de Alta Complexidade em Oncologia (Cracon), que atende basicamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e existe há 50 anos.   O levantamento mostrou que 50,1% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama nos Estados Unidos encontravam-se no estágio inicial do doença, com tumores menores do que 2 centímetros e ainda não palpáveis. No Brasil, porém, os diagnósticos nesse estágio precoce ocorreram em apenas 10% dos casos. O médico esclarece que é muito importante que a doença seja descoberta exatamente nesse ponto, de forma precoce, uma vez que as chances de cura a partir de um tratamento nesse estágio chegam a 90%.   A detecção do câncer de mama em estágios mais avançados foi observada, a partir do levantamento, em 45,8% das pacientes brasileiras e em somente 8,4% das norte-americanas. Nesse nível mais adiantado da doença, a taxa de sobrevida após 10 anos cai para apenas 17% dos casos.   — No Brasil, demora-se mais para chegar ao médico e o tamanho do tumor é maior — constatou René.   No mundo, os países desenvolvidos como os Estados Unidos têm uma relação de 19 mortes por câncer de mama para cada 100 pacientes diagnosticadas com a doença. Na América do Sul, essa proporção sobe para 29,8 mortes. No continente africano, a situação é ainda pior pois para cada 100 mulheres com a doença, 60 morrem.   Mesmas chances de cura   No Brasil, ficou comprovado que a mulher com câncer de mama que for tratada sob condições ideais, como no Hospital do Câncer de Barretos, terá chances semelhantes às das norte-americanas. René Vieira citou como exemplo uma paciente que chega ao médico com tumor de mama de dois centímetros. Estando no Brasil ou nos Estados Unidos, 10 anos depois, os resultados obtidos pela paciente serão os mesmos.   Com base nisso, defende o incentivo ao diagnóstico precoce, que é alcançado principalmente com exames de mamografia. Segundo ele, o diagnóstico por exames clínicos, feitos depois de a mulher ter percebido o nódulo no seio por meio do autoexame, não são capazes de reduzir a mortalidade.   — Quando (a paciente) chega com um caroço ao médico, o tumor já é grande. Não vai conseguir mudar muito a evolução da doença. Ele (o autoexame) é mais para mulher se conhecer — disse.   O ideal, portanto, é que haja incentivo à realização de exames de mamografia em larga escala, como forma de prevenção, ou seja, mesmo que a mulher não apresente qualquer sintoma da doença.   Pelos padrões norte-americano e europeu, as mulheres entre 40 e 49 anos fazem o exame anualmente e, entre 50 e 69 anos, fazem a cada dois anos. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda uma regularidade ainda maior, mulheres entre 40 e 69 anos de idade devem submeter-se ao exame uma vez por ano. Assim, para que o diagnóstico precoce dos tumores de mama se torne uma realidade no país, o sistema de saúde precisaria investir nos mamógrafos.   Fonte: Zero Hora  
06/01/2013
CUBA DESENVOLVE NOVA VACINA CONTRA O CÂNCER DE PULMÃO
Brasil só supera Estados Unidos em mortes por câncer de mama devido à falta de diagnóstico precoce  Apesar da igualdade de chances na expectativa de vida entre as pacientes dos dois países, a falta do diagnóstico precoce faz com que a mortalidade brasileira permaneça ainda muito superior à norte-americana Mulheres com câncer de mama em estágio inicial que recebem tratamento no Brasil podem ter a mesma sobrevida de pacientes tratadas nos Estados Unidos, revelou estudo da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu. O estudo, iniciado em 2011, levantou dados de pacientes diagnosticadas entre 1998 e 2001, para que pudessem ser observadas as taxas de sobrevida após 10 anos do início do tratamento. Apesar da igualdade de chances na expectativa de vida entre as pacientes dos dois países, a falta do diagnóstico precoce faz com que a mortalidade brasileira permaneça ainda muito superior à norte-americana, explica o autor da pesquisa e mastologista do Hospital do Câncer de Barretos, René Aloísio da Costa Vieira. O médico usou dados de cerca de 47 mil pacientes dos Estados Unidos, obtidos no programa The Surveillance, Epidemiology, and End Results (SEER), que representa 28% da população do país. Ele comparou com informações de 834 pacientes do Hospital do Câncer de Barretos (SP), considerado Centro de Referência de Alta Complexidade em Oncologia (Cracon), que atende basicamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e existe há 50 anos. O levantamento mostrou que 50,1% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama nos Estados Unidos encontravam-se no estágio inicial do doença, com tumores menores do que 2 centímetros e ainda não palpáveis. No Brasil, porém, os diagnósticos nesse estágio precoce ocorreram em apenas 10% dos casos. O médico esclarece que é muito importante que a doença seja descoberta exatamente nesse ponto, de forma precoce, uma vez que as chances de cura a partir de um tratamento nesse estágio chegam a 90%. A detecção do câncer de mama em estágios mais avançados foi observada, a partir do levantamento, em 45,8% das pacientes brasileiras e em somente 8,4% das norte-americanas. Nesse nível mais adiantado da doença, a taxa de sobrevida após 10 anos cai para apenas 17% dos casos. — No Brasil, demora-se mais para chegar ao médico e o tamanho do tumor é maior — constatou René. No mundo, os países desenvolvidos como os Estados Unidos têm uma relação de 19 mortes por câncer de mama para cada 100 pacientes diagnosticadas com a doença. Na América do Sul, essa proporção sobe para 29,8 mortes. No continente africano, a situação é ainda pior pois para cada 100 mulheres com a doença, 60 morrem. Mesmas chances de cura No Brasil, ficou comprovado que a mulher com câncer de mama que for tratada sob condições ideais, como no Hospital do Câncer de Barretos, terá chances semelhantes às das norte-americanas. René Vieira citou como exemplo uma paciente que chega ao médico com tumor de mama de dois centímetros. Estando no Brasil ou nos Estados Unidos, 10 anos depois, os resultados obtidos pela paciente serão os mesmos. Com base nisso, defende o incentivo ao diagnóstico precoce, que é alcançado principalmente com exames de mamografia. Segundo ele, o diagnóstico por exames clínicos, feitos depois de a mulher ter percebido o nódulo no seio por meio do autoexame, não são capazes de reduzir a mortalidade. — Quando (a paciente) chega com um caroço ao médico, o tumor já é grande. Não vai conseguir mudar muito a evolução da doença. Ele (o autoexame) é mais para mulher se conhecer — disse. O ideal, portanto, é que haja incentivo à realização de exames de mamografia em larga escala, como forma de prevenção, ou seja, mesmo que a mulher não apresente qualquer sintoma da doença. Pelos padrões norte-americano e europeu, as mulheres entre 40 e 49 anos fazem o exame anualmente e, entre 50 e 69 anos, fazem a cada dois anos. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda uma regularidade ainda maior, mulheres entre 40 e 69 anos de idade devem submeter-se ao exame uma vez por ano. Assim, para que o diagnóstico precoce dos tumores de mama se torne uma realidade no país, o sistema de saúde precisaria investir nos mamógrafos.
06/01/2013
TRATAMENTO CONTRA CÂNCER TERÁ NOVOS PROCEDIMENTOS
  Cada um de nós é único e possui suas próprias crenças e sentimentos acerca da vida e da morte.Quando o paciente com câncer é informado que a doença se encontra avançada é frequente que ele reaja negando e dizendo que isso não pode estar acontecendo com ele. Da mesma maneira a família é muito afetada com a notícia e muitas vezes não está preparada para enfrentar uma perda. Este espaço foi criado para pacientes com diagnóstico de câncer avançado e seus familiares com o objetivo de esclarecer e orientar sobre um tema tão difícil como é esse. O câncer avançado é quando o câncer que porta a pessoa começa a crescer e a disseminar-se a outros órgãos, com o crescimento do câncer as opções de tratamento começam a se limitar, os cuidados paliativos aumentam e se tornam o objetivo principal do atendimento do paciente e sua família. CUIDADOS PALIATIVOS Os cuidados paliativos são a atenção que se oferece ao paciente para tratar os sintomas provocados pela doença, aliviar o sofrimento e melhorar sua qualidade de vida. Os cuidados paliativos são proporcionados em todas as etapas da doença e não somente na fase final da vida do paciente, cuidados paliativos não são de maneira alguma sinônimo de "não há mais nada a fazer” lembre-se que sempre existe algo que pode ser feito. Falar sobre câncer avançado pode ser difícil sobre tudo porque todas as pessoas diagnosticadas com a doença esperam que ela seja curada e quando isto não ocorre é muito difícil pensar na própria vida como uma possibilidade de finitude. Em alguns casos o câncer avança e as opções de tratamento se tornam limitadas, nessa circunstância a equipe médica está encarregada de orientar acerca das possibilidades existentes incluindo orientações sobre o fim da vida. O tratamento provavelmente continuará, no entanto talvez já não com o intuito de cura e sim de controle dos sintomas provocados pela doença oferecendo ao paciente uma melhor qualidade de vida. Quando os sintomas da doença aumentam o foco do tratamento começa a mudar para o controle dos sintomas com o objetivo do pacientes se sentir melhor e mais confortável. CANSAÇO Cansaço é a sensação de sentir-se esgotado física, mental e emocionalmente. O cansaço relacionado com o câncer se apresenta como uma sensação persistente de esgotamento podendo tornar-se crônico persistindo com o tempo e interferindo com suas atividades rotineiras. Ao contrário do cansaço provocado pela vida cotidiana esse tipo de cansaço muitas vezes não é aliviado com o descanso e repouso. O cansaço é um sintoma que pode afetar muito sua qualidade de vida por isso é muito importante que quando visite seu médico lhe explique exatamente o que está sentindo. ANSIEDADE E DEPRESSÃO É bastante comum de encontrar pessoas portadoras de câncer ansiosas ou deprimidas, no entanto, quando o paciente se encontra alterado emocionalmente por longos períodos de tempo ou tem dificuldades para realizar suas atividades rotineiras essa pessoa pode estar com depressão clínica ou ansiedade grave que requerem de atenção e tratamento imediato. A família e os amigos devem estar atentos aos sintomas de angústia que o paciente pode apresentar, e ao notar sintomas de ansiedade ou depressão devem ajudar à pessoa a procurar atendimento médico especializado. A participação da família é muito importante nesse momento. A ansiedade e a depressão podem ser tratadas com medicamentos e psicoterapia, o objetivo do tratamento é que o paciente portador de câncer se sinta melhor e aumente sua qualidade de vida. DORCerca de dois terços dos pacientes com câncer avançado sentem dor, para esses pacientes o controle da dor é uma das metas mais importantes do tratamento. A dor pode afetar a vida do paciente com câncer. Os pacientes com dor crônica não conseguem realizar suas atividades rotineiras e podem inclusive ter problemas para dormir ou alimentar-se. O tratamento da dor está baseado no controle e alívio do sintoma, para isso podem ser utilizados analgésicos potentes que serão prescritos por seu médico vendo sua necessidade já que cada pessoa é única e a dor é específica e individual. Nunca tome medicamentos por conta própria, pergunte a seu médico e siga sempre suas orientações. PERDA DE PESO A nutrição é muito importante para todos podermos sobreviver, por isso é muito importante alimentar-se corretamente antes, durante e após o tratamento. Entretanto, no câncer avançado é frequente que o paciente perca o apetite e como consequência perca peso. Embora os pacientes compreendam a importância de comer não devem ser obrigados a alimentar-se já que a perda de apetite pode ser decorrente da própria doença e não especificamente da vontade do paciente de se alimentar. É muito importante, no entanto, que o paciente receba alimentação em refeições pequenas e também líquidos para manter a hidratação. OBJETIVOS DO TRATAMENTO DO CÂNCER Em qualquer fase do câncer o objetivo do tratamento deve ser muito claro tanto para o paciente como para sua família. O objetivo pode ser a cura da doença, prolongar a vida ou ajudar a aliviar os sintomas, isto pode ser algumas vezes confuso já que alguns dos tratamentos utilizados para a cura do câncer ao mesmo tempo são utilizados para aliviar os sintomas. Algumas pessoas acreditam que se não existe a possibilidade de cura então é melhor não fazer nada e dessa maneira interrompem o tratamento, no entanto SEMPRE há algo a se fazer. Cirurgia, quimioterapia, radioterapia e outros tratamentos, podem ajudar a controlar os sintomas e prolongar a vida. O alívio dos sintomas como dor, náuseas, vômitos, falta de ar podem ajudar a que o paciente se sinta melhor aumentando ao mesmo tempo sua qualidade de vida, não esqueça que é uma luta diária e que sempre poder ser feita alguma coisa. TERAPIAS COMPLEMENTARES E ALTERNATIVAS As terapias complementares são os métodos utilizados junto com os tratamentos convencionais. Essas terapias não são utilizadas para curar a doença senão para que o paciente se sinta melhor e assim melhore também sua qualidade de vida. Massagens para alívio de dores musculares cansaço e estresse, meditação, acupuntura são exemplos de terapias complementares e que podem ser de grande utilidade nos cuidados paliativos do paciente com câncer. As terapias alternativas são tratamentos que promovem a cura do câncer, mas, que não tem comprovação científica ou que na tentativa de mostrar sua utilidade não foram eficazes, os estudos clínicos são os que avaliam e comparam os diferentes tipos de tratamentos com o intuito de demonstrar e eficácia e efetividade do tratamento. Quando os pacientes se aproximam ao final de suas vidas podem começar a pensar em utilizar terapias alternativas em especial quando familiares ou amigos bem intencionados podem sugerir tratamentos sobre os quais escutaram ou leram. Antes de mudar seu tratamento ou adicionar qualquer método por conta própria SEMPRE fale com seu médico. APOIO Qualquer pessoa portadora de alguma doença que ameaça sua vida necessita de outras pessoas para poder enfrentar melhor a enfermidade, está demonstrado que os pacientes que recebem apoio se adaptam melhor à situação da doença. O apoio pode vir da família, amigos, membros da igreja, profissionais médicos, grupos de apoio ou membros da comunidade. Pedir ajuda é uma maneira de retomar o controle da situação, lembre-se que como você também existem outras pessoas que necessitam de sua companhia e apoio e você como paciente pode apoiar outros pacientes portadores da doença. O apoio ajuda a expressar seus sentimentos e a desenvolver habilidades para enfrentar determinada situação. Há sido demonstrado que as pessoas que recebem apoio possuem uma qualidade de vida melhor.  Fonte: http://www.oncoguia.org.br
06/01/2013
GRUPO GAMA – FEMAMA - ONG´S - UICC
  A Oncologia é a especialidade médica que estuda os tumores, que podem ser benignos ou malignos. A palavra Oncologia tem origem grega: oykos"= volume, tumor e é um ramo da patologia que estuda as neoplasias. Os tumores podem estar localizados ou invadir outros tecidos, podendo disseminar-se por todo o corpo. A Oncologia está voltada para a forma como o câncer se desenvolve no organismo e qual é o tratamento mais adequado para cada caso. A Oncologia é também chamada de Cancerologia no Brasil. A Oncologia, nos últimos anos, tornou-se uma disciplina complexa e interessante e conta com o auxílio de outras especialidades, como cirurgia, pediatria, patologia, radiologia, psiquiatria e outras. Portanto, na Oncologia atual é de suma importância o tratamento multidisciplinar, envolvendo médicos (oncologistas, cirurgiões, radiologistas, radioterapeutas, patologistas), enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e muitos outros profissionais, devido à enorme complexidade da doença e suas diferentes abordagens terapêuticas porque cada tipo de câncer tem seu tratamento específico: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e outras inúmeras possibilidades. Muitas vezes é necessária a combinação de vários tratamentos. O tratamento oncológico é sempre muito individualizado e é importante observar as necessidades e possibilidades terapêuticas de cada paciente com câncer. Pode ter intenção curativa ou paliativa (alívio dos sintomas objetivando uma melhora da sobrevida e da qualidade de vida). O oncologista é o médico clínico especializado no tratamento do câncer, sobretudo para prescrever tratamentos de quimioterapia, hormonioterapia e imunoterapia. Como já dissemos, o primeiro objetivo visa a curar os pacientes para devolver-lhes um lugar na sociedade. Um bom tratamento deve ser indicado para todos os tipos de câncer, mesmo para aqueles em que a chance de cura é pequena. Requer esperança e determinação para que as dificuldades e perigos sejam derrotados e os insucessos que por vezes ocorrem sejam encarados de modo mais objetivo. Caso a cura não seja possível, cabe ao médico oncologista apontar ao paciente com câncer um segundo objetivo, que seria uma satisfatória remissão da doença, fazendo com que o paciente fique bem consigo mesmo pelo maior tempo possível, longe de efeitos do câncer e de hospitalizações. Quando a chance de remissão é remota, o objetivo passa a ser controlar a doença e seus sintomas com o uso adequado de terapêutica paliativa. O objetivo maior é melhorar a qualidade de vida do paciente e não apenas prolongar uma vida sofrida. O médico deve ajudar o paciente a manter a sua dignidade, entender sua fraqueza e evitar sentimentos de frustração. É importante que o médico tenha condições de desenvolver o bom julgamento para o interesse do próprio paciente. Com bom-senso e sensibilidade esses objetivos se tornam atingíveis. Fonte: http://www.oncoguia.org.br
17/12/2012
DEPOSITE SUA CONTRIBUIÇÃO
 O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese e, normalmente ocorre lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere e dê origem a um tumor visível. A carcinogênese é um processo altamente complexo do qual participam fatores de risco herdados e fatores de risco ambientais, como a alimentação, o tabagismo, a ocupação e a exposição à radiação e a agentes químicos. Possíveis causas do câncer Fatores Externos:     Exposição às radiações.    Exposição a produtos químicos.    Vírus.    Consumo de cigarro.    Consumo de álcool.    Dieta inadequada.    Falta de exercícios físicos.    Exposição ocupacional. Fatores Internos:     Sistema imunológico comprometido.    Predisposição genética.    Hormônios. Como diminuir o risco de ter câncer Não fume. Os tabagistas são 10 vezes mais susceptíveis de ter câncer de pulmão comparado àqueles que nunca fumaram, o consumo de tabaco é a causa de morte que mais pode ser prevenida atualmente. Abandone costumes alimentares pouco saudáveis e a obesidade. Escolha alimentos com fibras, grãos e com pouca gordura. Consuma frutas diariamente. Seja fisicamente ativo e mantenha um peso adequado. Evite a exposição excessiva ao sol. Use protetor solar (FPS 15-30) e roupas minimizando sua exposição. Evite o consumo de álcool. Beber grandes quantidades de álcool pode provocar câncer de boca, esôfago e fígado. Consuma com moderação especialmente se você também fumar. Evite a exposição ocupacional. Siga as normas para evitar exposição às radiações, agentes químicos e pesticidas. Fonte: http://www.oncoguia.org.br
17/12/2012
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Atendimento
Segunda à Sexta das 8h às 12h e das 13h às 18h.

Pato Branco - Paraná
Rua Dórico Tartari, 360 - Sambugaro
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Atualizado Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2023 às 12:08:33