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Um pouquinho da casa
A casa de apoio GAMA, de Pato Branco, está apta a receber visitantes que tragam uma palavra de conforto e alegria aos pacientes que estão hospedados
GAMA E CASA DE APOIO AO PORTADOR DE CÂNCER
CAMINHADA NOTURNA   |   PALESTRA MOTIVACIONAL CIRCUITO DA SAÚDE DA MULHER   |   CORRIDA CONTRA O CÂNCER
18/07/2013
GRUPO GAMA E CASA DE APOIO AO PORTADOR DE CÂNCER
VEM AÍ O CHÁ BENEFICENTE DO GAMA DIA 15 DE SETEMBRO DE 2013 - R$ 20,00 NA SOCIEDADE RURAL. PARTICIPE!
18/07/2013
II JORNADA PARANAENSE DE MASTOLOGIA EM PATO BRANCO DIAS 01, 02, 03 DE AGOSTO DE 2013
Evento reuniu mais 100 homens, que além de correr participaram de um circuito de exames,avaliações e orientações Com a finalidade de enfatizar aos homens que não são só as mulheres que devem cuidar da saúde, mas eles também, o Grupo de Apoio a Mama (Gama) de Pato Branco, com o apoio dos acadêmicos e professores da Fadep e os membros da Associação de Corredores de Rua de Pato Branco (Acorpato), promoveu no sábado (31) a 1ª Corrida de Revezamento para Saúde do Homem e o 1º Circuito da Saúde do Homem. O evento, que integrou também a programação do Agosto Azul, foi realizado na Praça Presidente Vargas e contou, além da participação de muitos homens, com a presença da comunidade pato-branquense.   Conforme a presidente do Gama, Clemair Bertol, o câncer é uma  doença que também acomete os homens. Inclusive, na Casa de Apoio do Gama, a maioria dos pacientes que tem chegado até lá tem sido homens, e isso preocupou o grupo, que percebeu que além do trabalho feito com as mulheres, envolvendo ações de cuidado e prevenção contra o câncer, o Gama também precisa dedicar sua atenção ao público masculino, que muitas vezes não procura os serviços de saúde preventivamente, apenas quando a doença já está em um estado avançado. Dessa forma, Clemair comentou que o grupo convidou a Fadep e a Acorpato para que juntos promovessem o circuito e a corrida, como forma de acolher os homens e conscientizá-los de que é importante também cuidar da saúde. Ela ainda informou que, assim como é feito anualmente no Outubro Rosa, no Agosto Azul o Gama também passará a desenvolver ações intensificadas voltadas à saúde do homem, como a promovida este ano.   Circuito Antes da realização da corrida, os integrantes das equipes passaram por um circuito de exames, avaliações e orientações repassadas pelos acadêmicos dos cursos de enfermagem, fisioterapia, nutrição e psicologia da Fadep.  Conforme a professora e orientadora dos estágios na Casa de Apoio do Gama, Russélia Godoy, o curso de psicologia participou aplicando três tipos de questionários que ajudam a identificar o nível de estresse, de dependência do cigarro e do álcool. “Nós optamos por essas avaliações porque entendemos que os problemas emocionais também são responsáveis pelos problemas físicos, como a pressão alta, dor de estômago e até mesmo o câncer, que pode ser desencadeado a partir de problemas emocionais”, destacou. A coordenadora do curso de Nutrição, Gisele Parsianello, comentou que os acadêmicos participaram realizando avaliações nutricionais, medindo o peso, altura, índice de IMC e a circunferência da cintura dos homens. “Com essa classificação nutricional é possível dizer se a pessoa está com o peso normal, se está com sobrepeso, e com a medida da cintura se apresenta um risco cardiovaslcular”, explicou Gisele. Além disso, os acadêmicos orientaram os homens em como mudar os seus hábitos alimentares e no dia-a-dia manter uma alimentação saudável, que é fundamental para se ter saúde. A acadêmica do 4º período do curso de fisioterapia Hellen Lunardi explicou que eles participaram promovendo avaliações posturais, observando a parte superior, posterior e lateral do corpo, com o intuito de identificar possíveis déficits musculares. “Nós como futuros fisioterapeutas sabemos que a postura é a base do corpo e deve estar sempre equilibrada, a gravidade atuando perfeitamente com o corpo. Por isso, no final de cada avaliação, havendo algum desnível estrutural, orientamos para que eles procurem por um fisioterapeuta”, relatou. Além disso, o curso de enfermagem da Fadep e o curso técnico em enfermagem do Colégio Estadual de Pato Branco (CEPB), também estiveram participando, realizando a aferição de pressão arterial, teste de glicemia, entre outras ações de prevenção.  Corrida  Aprovados no circuito, os participantes foram liberados para iniciar a corrida. No total 30 equipes se inscreveram, somando mais de 100 homens integrados à competição. Cada equipe era formada por quatro integrantes, em que cada qual tinha a função de correr mil metros, somando no final um percurso de 4 km, que iniciava na Praça Presidente Vargas, passava pela Avenida Tupi, dobrando na Rua Iguaçu, até a esquina com a Tocantins, onde os competidores faziam o retorno para a Avenida Tupi, seguindo até a Rua Guarani, depois até a esquina com Rua Araribóia e retornando até a praça novamente. Das equipes participantes, as duas da Acorpato foram as que ficaram em 1º e 2º lugar, e em 3º ficou a equipe da Polícia Militar. Todos os participantes receberam medalhas, independente da classificação, mas houve também uma premiação especial em que foi premiada a equipe mais idosa, a equipe do Corpo de Bombeiros, que correu com o uniforme da brigada de incêndio, sendo a mais original, e a mais rápida foi a equipe da Acorpato. Mauricio Rech, de 27 anos, participou da corrida na equipe Inganhável Fluxo. Para ele o evento foi muito válido, principalmente para conscientizar os homens de que eles também precisam fazer exames regularmente e dar atenção à saúde. “As mulheres já têm essa conscientização de que precisam fazer exames regulares, não só para detecção do câncer, mas de qualquer outra doença, e o homem é um pouco mais tímido. Então foi importante essa iniciativa de trazer a população para a praça para divulgar esses cuidados”, destacou. Quanto à corrida, ele comentou que não foi difícil, até porque durante a semana ele e os outros integrantes da equipe tiraram um tempinho para treinar. Agora eles estão pensando até em dar continuidade e começar a praticar a modalidade esportiva. O atleta da Acorpato, o professor Lula, ajudou a coordenar a corrida de revezamento. Ele destacou que a importância do evento está no incentivo aos cuidados com a saúde, por isso é ideal realizar eventos dessa natureza, para que não só os homens mas todas as pessoas se conscientizem em manter uma qualidade de vida.  Diário do Sudoeste - Dayanne do Nascimento   Publicado em 02 de Setembro de 2013            
18/07/2013
II JORNADA PARANAENSE DE MASTOLOGIA
                           
18/07/2013
Casa de Apoio - Pato Branco - PR
                                  Envie sua inscrição para o e-mail: gamapatobranco@hotmail.com    
12/07/2013
Baile Branco e Preto e Noite de Queijos e Vinhos
1ª CORRIDA DE REVEZAMENTO PARA A SAÚDE DO HOMEM 1º CIRCUITO DA SAÚDE DO HOMEM DIA 31 DE AGOSTO DE 2013 - NA PRAÇA PRESIDENTE VARGAS
27/05/2013
BAILE BRANCO E PRETO EM RETA FINAL
Voluntárias do Gama, mostram exemplo de voluntariado oferecendo apoio e informações a pacientes com câncer  Diário do SudoesteDayanne do Nascimento - Publicado em 10 de Agosto de 2013,  O trabalho voluntário, por si só, já é um trabalho especial, em que as pessoas dedicam parte do seu tempo, para ajudar a quem precisa, sem cobrar nada. Mas alguns trabalhos voluntários possuem uma particularidade ainda maior, como o trabalho realizado pelas integrantes do Grupo de Apoio a Mama (Gama), de Pato Branco, que dedicam seu tempo realizando palestras e eventos relacionados ao câncer de mama, identificando e acolhendo pessoas, vítimas desta doença. Criado em 2005, com a finalidade inicial de levar informações sobre prevenção e diagnóstico deste tipo de câncer, o Gama começou pela iniciativa de um grupo pequeno de mulheres, que unidas através da mesma doença, o câncer de mama, decidiram após curadas, dedicar um tempo de suas vidas, ajudando as pessoas vítimas ou não desta enfermidade. Conforme a gerente da Casa de Apoio, Adriana Klein, na época, essas mulheres foram convidadas pelo médico mastologista, André Marini, para ajudá-lo a fazer um trabalho de resgate das mulheres que tinham câncer de mama em Pato Branco e foi então que aos poucos o grupo Gama foi nascendo. "Essas mulheres foram lutando para que o grupo se fortalecesse, e neste período, só se falava em voluntariado. Elas faziam uma palestra aqui, outra lá, incentivando para que as mulheres com a doença, não desistissem", comentou. As ações do Gama foram se tornando conhecidas e cada vez mais, outras mulheres foram se sensibilizando, participando do Grupo e apoiando o trabalho realizado. Foi então neste período, que o Gama começou a fazer chás beneficentes, organizando encontros e palestras para falar sobre prevenção do câncer de mama, sobre autoestima e também a participar de eventos na região e no Estado, que tinham relação com doença e principalmente, com a realização do exame de mamografia, que na época possuía muitos tabus envolvidos, colocando medo e insegurança nas mulheres que precisavam realizá-lo. "O trabalho do Gama sempre foi o resgate da autoestima e fundamentalmente convencer, incentivar e conduzir as pessoas para o tratamento contra o câncer. Não tem aqui, vai para fora, mas tem que tratar, não pode abandonar. O câncer mata? Mata, mas ele mata quando você não trata ou quando você deixa chegar no limite, demora demais para procurar ajuda. Então o trabalho do Gama sempre foi voltado para a prevenção. Se você for mais cedo, mais cedo é o seu tratamento e mais ligeiro será a sua cura", afirmou Adriana. Atualmente, o Gama conta com aproximadamente 100 voluntárias. Efetivas, são cerca de 50, que contam ainda com a ajuda da presidente do Grupo, Clemair Bertol. O grupo é dividido entre mulheres que tiveram e não tiveram câncer de mama e dentre os trabalhos que promove, ainda estão as palestras, tanto em Pato Branco, como em toda o Sudoeste, totalmente de forma voluntária e os diversos eventos, como o chá beneficente, que acontece anualmente, a Noite de Queijos e Vinhos e o tradicional Baile Branco e Preto, entre muitos outros. Também algumas das voluntárias, desempenham hoje um trabalho mais particular, ajudando diretamente as pessoas que tem câncer de mama e as suas famílias. Esse trabalho é realizado pelas navegadoras, como elas se chamam carinhosamente. Essas mulheres tem o papel de encontrar na comunidade, pessoas que estão enfrentando o câncer de mama. Elas então visitam esses pacientes em suas casas e procuram ajudar, incentivando a continuidade do tratamento, dando apoio à família, para que todos tenham força para superar este momento difícil. Uma experiência dolorida, mas muito válida Uma das voluntárias que ajudou a fundar o Gama e contribui até hoje com o trabalho voluntário, inclusive o de navegadora, é a voluntária Marlene Schenatto. Ela teve câncer de mama há 23 anos, quando em Pato Branco, ainda não existia uma estrutura adequada para o tratamento da doença e era necessário ir a Curitiba. Hoje curada, ela lembra que quando passou pela doença, contou com o apoio de uma pessoa, que a ajudou com informações e muito incentivo para enfrentar o câncer e esse acolhimento, segundo ela, foi fundamental para a sua cura. Por isso hoje, ela não mede esforço para semanalmente, dedicar parte do seu tempo, cuidando de quem está na luta contra o câncer de mama. "Quando eu enfrentei o câncer foi muito difícil, só que eu não me curei para ficar em casa bonita. Eu interpreto que Deus teve um propósito, e através da minha cura, ele me deu a missão de ajudar as outras pessoas a se curarem também", comentou. O sonho da Casa de Apoio Conforme o Gama foi crescendo e se tornado cada vez mais conhecido, cresceu a necessidade de ampliar os trabalhos e foi então que nasceu o sonho de ter um espaço amplo, adaptado, confortável para receber os pacientes vítimas de câncer, principalmente, aqueles que vinham de outros municípios para se tratar em Pato Branco e precisavam e ir e voltar para suas casas. Foi então, que em 2008, ainda em um lugar improvisado, que o Grupo passou a acolher esses pacientes, vindos de diversas cidades da região Sudoeste e Oeste do Estado. Contudo, o sonho era ter um lugar próprio e este sonho tornou-se realidade no ano passado, quando foi inaugurada a Casa de Apoio do Gama. Este espaço foi construído com recursos dos governos municipal, estadual e federal e também com doações da comunidade. A Casa de Apoio tem hoje a capacidade para acomodar 44 pessoas, possui ainda uma cozinha industrial, sala de TV, refeitório, lavanderia e 44 leitos, sendo 11 quartos com quatro camas e banheiro cada um. O atendimento aos pacientes é feito por voluntários do Grupo Gama e a hospedagem dos pacientes e acompanhantes (se for o caso) não tem custo. Eles recebem moradia e alimentação, sendo cinco refeições diárias, além do transporte de ida e volta da Casa até o Hospital do Câncer, onde realizam os tratamentos. Também recebem a visita de voluntários, que oferecem várias atividades, como artesanato, alongamentos e acompanhamento psicológico, feito por duas psicólogas voluntárias, além do atendimento de uma enfermeira e dos acadêmicos dos cursos de fisioterapia e psicologia da Fadep. Como ser um voluntário Qualquer pessoa que queira desempenhar um trabalho voluntário, junto a Casa de Apoio ou nos eventos do Grupo Gama, segundo Adriana, é muito bem vindo. "O que nós pedimos às pessoas que querem ser voluntárias, é que elas venham realmente com o propósito de se tornarem voluntárias. Elas não têm obrigação de vir e cumprir horário, porque voluntário não cumpre horário, voluntário ajuda na causa e isso é o importante", destacou. Ela ainda reforçou, que não é apenas na Casa de Apoio que as pessoas podem ajudar. No mês de outubro, por exemplo, em que se comemora o Outubro Rosa, o Gama terá inúmeros eventos e sempre precisa de muitas pessoas para ajudar. Então quem tem o interesse em ser voluntário, pode aproveitar esta oportunidade. Além do trabalho voluntário, o Gama, que é uma entidade social e sem fins lucrativos, conta com muitas doações, sejam em forma de alimentos, utensílios domésticos, ou doações em dinheiro, que ajudam a manter a Casa de Apoio. Para saber como ser um voluntário do Gama ou ser um contribuinte da Casa de Apoio, a pessoa pode ou ligar para a equipe do grupo.     
27/05/2013
Evento promovido pela Femama realizado em Brasília
  Uma atenção especial ao câncer de mama Apesar das ações e campanhas sobre os riscos do câncer de mama, casos de mortalidade por este tipo de câncer ainda são altos no Brasil Diário do SudoesteDayanne do Nascimento - Publicado em 09 de Agosto de 2013, às 06h26min Apesar de todas as ações e campanhas chamando a atenção sobre os riscos que o câncer de mama oferece à saúde e a importância do diagnóstico precoce, da realização do autoexame e da mamografia, ainda assim, no Brasil, os casos de mortalidade provocados por este tipo de câncer são altos, o que tem chamado a atenção, principalmente, da comunidade médica ligada à área da mastologia. Com o propósito de discutir como o Paraná e mesmo o Brasil podem mudar esta realidade e diminuir o número de mortes pelo câncer de mama, alguns dos maiores especialistas a nível nacional e internacional estiveram no início deste mês, reunidos na 2ª Jornada Paranaense de Mastologia, realizada pela primeira vez em Pato Branco. Uma triste realidade Entre os profissionais que participaram da Jornada, esteve o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), José Luiz Pedrini, que alertou que hoje o câncer de mama é considerado no Brasil um problema de saúde pública e somente para este ano existe a expectativa de que 52.260 novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados, sendo que o índice de mortalidade é de 12 mil casos. "O câncer de mama tem tido um aumento de 1% a 2% ao ano e este é um aumento, não só pelo aumento populacional, é um aumento real da incidência. Contudo, este não é um fenômeno só no Brasil, isso acontece em todo o mundo, porque não se tem ainda um método de evitar o aparecimento do câncer, o que os médicos têm feito e cada vez melhorado mais é a acessibilidade ao tratamento e a descoberta da doença em estágio inicial, que tem um índice de cura acima de 90%", relatou. O mastologista e professor das universidades Positivo, Evangélica do Paraná e UFPR, Jan Pavel Andrade Pachnicki, também falou sobre a realidade do câncer de mama e deu destaque aos dados epidemiológicos deste câncer no Paraná. Segundo ele, o Estado apresenta índices preocupantes, principalmente se a comparação for feita com países desenvolvidos, como os Estados Unidos e alguns da Europa, cujos índices de mulheres vítimas do câncer de mama também continuam crescendo, mas a taxa de mortalidade pela doença vem diminuindo, diferente do que tem acontecido no Brasil. "O que chama a nossa atenção é que os casos de câncer continuam crescendo e a curva de mortalidade no nosso país é o que mais preocupa, porque ela continua acompanhando esse crescimento. O que provavelmente influencia nisso é que estamos descobrindo os casos tarde demais", destacou o mastologista. Ele também informou que hoje a média de aparecimento de novos casos de câncer no Paraná é de 3.110 por ano, número que é semelhante ao dos demais estados do Sul do Brasil e que é considerado um índice alto, quando comparado ao restante do país, pois gera um risco estimado de 55.83 casos para cada 100 mil mulheres no Paraná. Pachnicki ainda relatou que comparado ao índice da capital paranaense, esta ainda apresenta um número até maior. "O índice de Curitiba, por exemplo, chega a 75 novos casos para cada 100 mil mulheres, ou seja, 20 pontos a mais do que o Estado. É difícil falar em risco estimado para a população, mas isso significa que no nosso Estado equivaleria dizer que durante a vida, uma de nove mulheres paranaenses, podendo chegar até uma para oito, vão ter câncer de mama e isso nos chama muito a atenção", alertou. Os Estados Unidos têm conseguido diminuir os casos de mortalidade pelo câncer de mama e, segundo o mastologista, isso tem acontecido, principalmente pelo diagnóstico precoce da doença, o que significa que eles têm feito um rastreamento mamográfico, melhor do que o Brasil. Também o uso das terapias adjuvantes é um fator influente, já que muitas das novas drogas, os americanos encontram mais facilidades para usar com as pacientes. Para o mastologista essa também seria a alternativa para o Brasil diminuir os seus casos de mortalidade pelo câncer de mama. Inclusive, ele informou que o país, após muitos anos, agora está dando um salto, com a liberação para uso no SUS, do Trastuzumab, uma droga usada já há muito tempo em outros países para o tratamento deste tipo de câncer. Diagnóstico precoce Dentro das opções para diminuir as taxas de mortalidade do câncer de mama no Paraná, o médico de Curitiba, Vinícius Milani Budel, falou durante a Jornada, sobre a importância do diagnóstico precoce. Ele informou, que segundo dados do Instituto Nacional do Cancer (Inca), o Paraná tem realizado um número adequado de mamografias na população. "A mamografia de rastreamento tem sido feita em um número importante e não falta hoje no Estado mamografia para ninguém. Entretanto, o volume de mamografias que a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa-PR) tem feito, está sendo direcionado às pacientes de mais idade", afirmou. Segundo o médico, a realização de mamografias em mulheres mais jovens não traz tantos benefícios em termos de diagnóstico precoce. Isso pela densidade da mama, como pelo fato de que os casos de câncer em mulheres com mais idade é muito maior, por isso o foco da Sesa-PR para as mamografias tem sido neste público. Contudo, ele destacou que é importante que todas as mulheres, independente da idade, estejam atentas aos fatores de risco e sempre procurem um médico, para que ele faça uma avaliação mais detalhada. "O que as pessoas precisam entender é que o que está mais acessível na saúde publica é o médico e não a mamografia. Porque é o médico que vai fazer a avaliação, não somente da mama, mas também do exame ginecológico", argumentou. Reconstrução mamária Desde maio deste ano, a cirurgia imediata de reconstrução mamária tornou-se lei, devendo ser feita no mesmo momento cirúrgico da retirada do câncer, em hospitais que fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS). Este foi outro tema debatido durante a Jornada, abordado pelo presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, regional do Paraná, Fabio Postiglione Mansanio. De acordo com ele, a reconstrução mamária, apesar de ser lei e dever do Estado oferecer o serviço, ainda é um desafio e enfrenta muitas dificuldades, como o acesso das pacientes ao procedimento e até mesmo a falta de profissionais disponíveis para prestar o atendimento. Ele também destacou que no Paraná a realidade não é diferente, e que a disponibilidade do SUS, no Estado, também está bem a baixo do que é o necessário. Ele informou que no Paraná existem apenas quatro centros de tratamento de câncer, que realizam a cirurgia de reconstrução mamária pelo SUS, são o Hospital de Clínicas UFPR, em Curitiba, Hospital Erasto Gaetner, também em Curitiba, Hospital do Câncer de Londrina e o Hospital do Câncer em Cascavel – UOPECCAN. Uma das iniciativas da Sociedade Brasileira de Mastologia, para ajudar a modificar esta realidade, segundo Mansanio, tem sido a oferta de cursos de capacitação aos mastologistas, que desejam trabalhar com a reconstrução mamária. Também, ele ressaltou, que o número de reconstruções mamárias imediatas necessárias para atender a todas as pacientes do Paraná, não é difícil de ser atingido. O que falta é a realização de ações conjuntas, entre a Sesa-PR e os serviços credenciados. O papel dos grupos de apoio Outra participação importante no evento foi a dos grupos de apoio às mulheres vítimas do câncer de mama, como a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), que participou através da presença da mastologista e presidente da Femama, Maira Caleffi. Ela relatou que a proposta dos grupos de apoio é muito mais do que o apoio e atenção às mulheres, é também desenvolver um trabalho de articulação e implementação de políticas públicas diante do governo. "Nós precisamos trabalhar em conjunto, porque muitas das decisões são feitas a nível federal, e nós precisamos ter a força de sociedade civil organizada, para obtermos o respeito como usuários que entendem que o SUS é uma boa fórmula de saúde pública, mas que tem um financiamento precário, uma dificuldade de gestão imensa, porque provavelmente a saúde não é uma prioridade do país. Então na verdade o câncer precisa desse movimento de entidades sociais, para garantir que o direito fundamental de acesso à saúde seja na prática conquistado", salientou.   O Grupo de Apoio a Mama (Gama) de Pato Branco também participou, contando como o grupo cresceu, desempenhando um papel fundamental às mulheres vítimas do câncer de mama. O relato foi feito pela ex-presidente do grupo e atual secretária municipal de Saúde, Antonieta Chioquetta. Ela relatou que, no início, o Gama surgiu com a finalidade de promover um trabalho de orientação, mas com o tempo, as necessidades de Pato Branco e da região cresceram e em 2007 o grupo passou a idealizar a construção de uma casa apoio, a qual foi concluída e inaugurada em 2012. Segundo Antonieta, o grupo hoje conta com 100 voluntárias diretas, mas indiretamente, o grupo tem apoio de muitos pato-branquenses que, de uma forma ou outra, contribuem para a manutenção da casa de apoio e o atendimento às pessoas. "No nosso grupo não existem ideologias, raças, crenças, enfim, é um grupo sem partido político, é um grupo que para atender realmente às pessoas com necessidades e com câncer", comentou.      
27/05/2013
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Atualizado Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2023 às 12:08:33