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Quinta-feira, 22 de Maio de 2014

Edição do dia 11/07/2014

11/07/2014 14h25 - Atualizado em 11/07/2014 14h28

Após um ano de sua aprovação, lei só é cumprida em 2,5% dos casos. Ministério da Saúde considera resultado um avanço.

 

Gioconda BrasilBrasília

A lei que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a fazer a reconstituição do seio, no momento da retirada do tumor, já completou um ano. Na prática, porém, a lei só foi cumprida em menos de 4% dos casos.

Uma sensação de vazio. A aposentada Maria de Lourdes da Costa convive com isso desde que tirou a mama direita por causa de um câncer, há sete anos. Até hoje ela faz o acompanhamento da doença no maior hospital público do Distrito Federal. “Faz mais falta na hora de dormir. Eu tenho que colocar um pano, um lençol, para calçar, para preencher, para dormir melhor”, relata.

De acordo com números do Ministério da Saúde, no ano passado, quase 11,5 mil mastectomias foram realizadas em todo o Brasil, mas em apenas 287, a reconstrução da mama, com a colocação de uma prótese, foi imediata. Isso representa apenas 2,5% dos casos.

Mesmo assim, o Ministério da Saúde considera esse resultado um avanço e diz que a cirurgia imediata depende de condições clínicas e técnicas e que só pode ser feita com o consentimento da mulher, o que nem sempre acontece.

Para a Sociedade Brasileira de Mastologia, faltam profissionais treinados. No Distrito Federal, a entidade preparou um curso, junto com a Secretaria de Saúde para que os próprios mastologistas aprendam a fazer a cirurgia reparadora.

“O grande diferencial é que sabendo as técnicas, você programa melhor os tratamentos e faz, inclusive, cirurgias conservadoras com resultado estético mais bonito”, afirma Fernanda Salum, coordenadora da Sociedade Brasileira de Mastologia.

A cozinheira Joana Tardin Domingues ainda não conseguiu fazer a cirurgia reparadora: “Não é fácil, a gente fica assim, se sentindo pra baixo”.

Há 11 anos, a dona de casa Miriam Pereira da Costa fez mastectomia e preferiu um sutiã com preenchimento, conhecido como prótese artesanal. Usar a prótese por tantos anos não mexeu com a vaidade de Mirian. Para ela, estava tudo bem, até que em julho do ano passado, ela descobriu que o câncer tinha voltado, dessa vez, na mama direita. Ela precisou fazer a cirurgia novamente.

Dessa vez, Miriam resolveu fazer a reconstituição e a vida dela mudou. “A autoestima subiu bastante. Tudo melhorou. Agora uso roupinhas decotadinhas, transparentes. A sensação nossa é outra. Sou muito mais feliz. Muito, muito, muito”, comemora.

A reconstituição é a última fase do tratamento. O autoexame é o primeiro passo para se combater o câncer de mama. É só colocar o braço atrás da cabeça e apalpar o seio, fazendo um movimento circular ao redor do seio.

As mulheres que menstruam devem fazer o autoexame de sete a dez dias, depois da menstruação. Já as mulheres que já deixaram de menstruar, devem fazer sempre no mesmo dia do mês. 

O autoexame é muito importante, mas os mastologistas lembram que mesmo não encontrando nódulos, a mulher deve fazer a mamografia. Depois dos 40 anos, ela deve ser feira, pelo menos, uma vez por ano. Só esse exame consegue detectar o câncer bem no começo. Quando o tumor é apalpado no autoxame ele já não está mais no estágio inicial.

Confira a matéria do Jornal Hoje na íntegra, clicando no link abaixo.

http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2014/07/lei-que-obriga-sus-realizar-mastectomia-nao-funciona-na-pratica.html

 

 

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